terça-feira, 16 de dezembro de 2008

REPOSIÇÃO HORMONAL NO HOMEM

Reposição Hormonal no Homem: Testosterona e DHEA


José de Felippe Junior

O homem de um modo muito semelhante ao que ocorre com a mulher, passa por um período de sua vida onde ele sente o declínio de suas funções físicas, psíquicas e sexuais: é o climatério masculino. Este período de privação, ou de deficiência de hormônio androgênico (testosterona), geralmente passa despercebido para a maioria dos médicos não atentos ao problema porque não existe no homem um evento dramático , como acontece para a mulher : a última menstruação.
Entretanto, chega um momento que o homem sente que já não é o mesmo de antes ,e isto pode acontecer já aos 35 - 40 anos de idade ou após os 50 - 60 anos . Ele fica mais irritado, nervoso, esquecido ,aumenta a tendência à tristeza e à depressão, seu humor fica lábil, sente-se mais cansado, com falta de energia, menor disposição ,às vezes cai a libido e a potência, a ereção não é mais como antes. Diminuí a sua vontade de lutar e os empreendimentos de risco antes uma rotina, agora lhe causam temores. Sente-se mais susceptível ao meio onde vive, é menos agressivo nos negócios e menos impetuoso com as mulheres.

O seu corpo também sofre transformações exteriores e a primeira delas é o aumento de peso. Começa a engordar particularmente no abdome e a sua massa muscular diminui e fica mais flácida. Aparecem os primeiros vincos na face e as primeiras manchas no dorso das mãos e os cabelos ficam mais finos e sem brilho. Dores articulares, palpitações, dificuldades urinárias e hipertensão arterial podem acompanhar o quadro. É a época onde o colesterol e os triglicérides costumam aumentar, podendo aparecer também hipertensão arterial e intolerância à glicose: diabetes melittus.

É importante estarmos atentos para qualquer modificação de comportamento e para qualquer sinal ou sintoma físico nesta fase da vida, para podermos diagnosticar e tratar adequadamente o climatério masculino. É necessária uma maior compreensão do homem nesta fase, pois se por um lado o climatério é inevitável, sabemos muito bem que as suas conseqüências são perfeitamente evitáveis, através da reposição hormonal.

A reposição hormonal no homem se impõem neste período de vida tão importante e tão negligenciado , não só para manter a sua capacidade de trabalho como também para melhorar a sua qualidade de vida intelectual, social e sexual.

Entretanto antes de procedermos à reposição hormonal , devemos nos lembrar que este homem vivendo no planeta por 35 - 40 anos ou mais já teve a oportunidade de entrar em contato com inúmeras substancias estranhas ao organismo como os metais tóxicos, os agroquímicos e a extensa coleção de aditivos alimentares. Por exemplo, a intoxicação crônica pelo chumbo pode provocar: irritabilidade, ansiedade, depressão, diminuição da memória e da concentração, dores articulares e cansaço . O mercúrio pode provocar: falta de energia, tristeza, depressão, insônia, sonolência, instabilidade emocional e diminuição da memória. O alumínio provoca cansaço, fraqueza e diminuição da memória. Os aditivos alimentares e os agrotóxicos também podem provocar sintomas psíquicos e físicos como: irritabilidade, ansiedade, depressão, falta de disposição e aumento do cansaço físico e mental.

Desta forma torna-se imperioso afastar a presença destas substancias estranhas antes de se proceder à reposição hormonal.

Outro aspecto da maior relevância, porem, quase sempre esquecida pelos médicos em geral é o seguinte: as nossas células necessitam receber do meio externo 45 nutrientes essenciais para conseguirem produzir energia e fabricar proteínas, enzimas, e inclusive os hormônios.

Nesta fase da vida que estamos nos situando, 35 - 40 anos , as responsabilidades do homem são muito grandes. É grande a pressão da sociedade, é necessário abrir novos empreendimentos, recuperar-se de maus negócios ou simplesmente manter o emprego. Esta sobrecarga de trabalho e sobrecarga emocional do cotidiano, leva ao dispêndio de muita energia e por conseqüência maior quantidade de nutrientes são necessários ao organismo.

Estas substancias deveriam ser provenientes da dieta , porém geralmente as pessoas não se importam com a alimentação. Comem em qualquer lugar, qualquer coisa e depressa, sendo assim freqüente o déficit de vários tipos de nutrientes nesta fase da vida.

Portanto para essas pessoas é um contra senso, administrar o hormônio já pronto como primeira opção, pois nós podemos tentar fazer com que a célula o produza simplesmente fornecendo a elas a matéria prima necessária: nutrientes. Uma máquina por melhor e mais moderna que seja não conseguirá produzir se não lhe fornecermos a matéria prima adequada.

Concluímos assim que antes da reposição hormonal é necessário livrar o candidato dos metais e substâncias tóxicas e também é preciso repor os nutrientes essenciais que porventura estejam em falta.

Quando estivermos diante de um homem com os sinais e sintomas acima descritos, isento de metais e substancias tóxicas e com os seus 45 nutrientes essenciais em ordem e equilibrados é que procedemos à reposição hormonal androgênica.

Precisamos saber agora, qual a substancia a ser utilizada, a dose , a via de administração e o horário.

Sabemos que o principal androgênio é a testosterona, responsável pelas características sexuais primárias como a libido, a potência e a fertilidade e as secundárias como a virilização: musculatura, distribuição dos pêlos e o comportamento viril.

A hipófise produz LH , uma gonadotrofina que regula a produção de testosterona pelas células de Leydig do testículo, de uma forma circadiana: as maiores concentrações de testosterona no plasma acontecem às 8 horas e as menores às 21 horas. A maior parte da testosterona não está disponível biologicamente pois encontra-se ligada à albumina e a uma globulina carregadora específica a SHBG ( 30 - 40% ).Somente 1 a 2 % da testosterona está no plasma em sua forma livre.

É o hipotálamo que controla a produção de LH pela adenohipófise, através da secreção de LH - RH : fator liberador de gonadotrofinas. Tal secreção sofre influencias neurais de vários pontos ; assim o estimulo visual, olfativo, auditivo, do tato podem aumentar a liberação de LH - RH ,assim como os estímulos colinérgicos e adrenérgicos. Pelo contrário o estresse, a sobrecarga de trabalho, a sobrecarga emocional ,diminuem a secreção de LH - RH ,diminuem assim a produção de LH e conseqüentemente de testosterona.. O excesso de cortisol circulante possui a capacidade de inibir diretamente a secreção de LH.

Outro hormônio hipofisário que age sobre as células de Leydig é a prolactina. Ela favorece a entrada de lipídios nestas células e reforça a ação do LH na produção de testosterona. A prolatina também age sinergicamente com a testosterona no seu efeito anabolizante.

A hipófise produz outra gonadotrofina o FSH que regula a função das células de Sertoli, situadas nos tubos seminíferos do testículo e que produzem o líquido seminífero e grande variedade de proteínas reguladoras da espermatogênese.

Nos animais inferiores os testículos e os ovários são os únicos a fabricarem os hormônios sexuais, entretanto nos seres humanos e nos animais superiores esses orgãos não são os únicos produtores de androgênios e estrogênios. No homem quase 50% dos androgênios são sintetizados nas células dos tecidos periféricos alvo, a partir de precursores adrenais inativos: dehidroepiandrosterona (DHEA) e sulfato de dehidroepiandrosterona (DHEAs)

Nas mulheres no período pré menopausa 75% dos estrogênios são produzidos nos tecidos periféricos a partir do DHEA e na pós menopausa,100%.
Colesterol TESTOSTERONA 17BETA ESTRADIOL
Pregnenolona--> alfa hidroxipregnenolona-> DHEA-> ANDROSTENEDIONA-> ESTRONA
corticosterona cortisol
A formação de hormônios dentro das células dos tecidos alvo, mecanismo intrácrino, constitue-se em um sistema econômico para o organismo, porque requer quantidades mínimas de hormônio para exercer o máximo de função. A intracrinologia nos ensinou a buscar as deficiências hormonais nos sinais e sintomas dos tecidos periféricos alvo, pois devemos nos lembrar que, podem coexistir deficits hormonais periféricos com níveis séricos normais.

Conhecendo-se todos estes fatos fisiológicos, o parâmetro que agora necessitamos conhecer, antes da reposição hormonal é o nível sérico do DHEA sulfato, precursor dos androgênios e dos estrogênios.

É muito interessante saber que, o DHEA começa a ser secretado pela supra renal aos 8 - 10 anos de idade atingindo o zenite aos 20 - 30 anos ,fase da vida mais apropriada para a reprodução. E depois como se o organismo fosse descartável, uma vez cumprido o preceito biológico máximo da procriação, o DHEA começa a decrescer inexoravelmente 2% ao ano , atingindo aos 80 anos ,20% do seu valor máximo.

Este declínio do DHEA após os 30 anos, diminue a produição periférica dos hormônios sexuais tanto nos homens como nas mulheres e coincide com o aparecimento de doenças relacionadas com a idade como a obesidade, as doenças cardiovasculares, o câncer, o diabetes melittus, as alterações do sistema imune, as doenças reumáticas, as infecções virais e a depressão.

De uma maneira geral os níveis de DHEA sofrem uma queda antes do aparecimento de vários tipos de doenças, incluindo a infecção por HIV.

Estudos recentes, nos ensinaram uma forma fisiológica de aumentarmos os níveis de DHEA sulfato nos homens sem administra-lo por via exógena.

Verificou-se que a infusão aguda de insulina, reduz o nível sérico de DHEA sulfato e aumenta a sua depuração metabólica . Sabe-se que a insulina endógena inibe a produção de androgenos adrenais e a melhoria farmacológica sustentada da resistência periférica à insulina com redução da hiperinsulinemia aumenta o DHEA sulfato. Concomitantemente foram identificados na adrenal humana, receptores para a insulina e para o IGF-I ( insulin growth factor - I ),sugerindo que a adrenal é regulada pelos níveis circulantes de insulina.

Esta correlação inversa entre insulinemia e DHEA sulfato no homem, porem não na mulher, foi também constatada em estudos epidemiológicos onde verificou-se redução do DHEA sulfato em estados caracterizados por aumento da resistência à insulina e hiperinsulinemia: obesidade, hipertensão arterial e diabetes melittus não tratado. Alguns autores utilizam os níveis de DHEA sulfato como marcador de resistência à insulina no homem: nível reduzido indica resistência sub-clínica à insulina. Na literatura encontramos estudos sugerindo que o tratamento farmacológico precoce de homens com resistência à insulina , porém não diabéticos, diminui a probabilidade do aparecimento da obesidade, hipertensão e do diabetes melittus.

O DHEA sulfato aumenta quando a pessoa perde peso ou faz jejum. Drogas que melhoram a resistência periférica à insulina como o metformin e o benfluorex, provocam aumentos de até 50% dos níveis de DHEA sulfato , tanto nos diabéticos como nos não diabéticos e tanto nos homens jovens como nos idosos de 80 - 90 anos. O próprio exercício, aumentando a sensibilidade periférica à insulina ,o que provoca queda dos seus níveis, aumenta o DHEA sulfato no soro. Outras drogas como o diltiazen e a amlodipina , ambas bloqueadoras dos canais de cálcio, também aumentam o DHEA sérico. Devemos lembrar que os bloqueadores de cálcio aumentam o risco de morte súbita em hipertensos não coronarianos e também aumenta o risco de aparecimento de câncer por interferir na apoptose.

Estes trabalhos nos ensinam algo de muito valor : o declíneo do DHEA com a idade não pode ser considerado inexorável como havíamos escrito alguns parágrafos atrás, porque ele pode ser revertido. Se nós aumentarmos a sensibilidade dos tecidos à insulina ( exercício, emagrecer, metformin) e conseguirmos reduzir a sua concentração no sangue , poderemos provocar o aumento equilibrado do DHEA , isto é, o justo e necessário aumento do DHEA. Lembramos novamente que os efeitos da insulina é sexo dependente, isto é , ela não modifica os níveis de DHEA nas mulheres.

É importante salientarmos que um estilo de vida alegre, relaxado e sem estresse , associado ao exercício moderado, é uma das estratégias mais eficazes para aumentar a produção adrenal de DHEA.

REPOSIÇÃO DE DHEA NO HOMEM E NA MULHER
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A nossa pretensão está longe esgotarmos o assunto e apenas mostraremos indícios fortes na literatura médica sobre benefícios do DHEA. Yen, administrou 50 mg ,via oral à noite de DHEA a 13 homens e 17 mulheres de 40 - 70 anos e verificou que em 2 semanas restaurava-se os níveis encontrados nos jovens. Em 6 meses de administração contínua notou nas mulheres o dobro dos níveis de androstenediona, testosterona e dehidrotestosterona. Nos homens houve leve aumento da androstenediona. Muito importante foi o aumento da biodisponibilidade do IGF - I nos orgaõs alvo, em ambos os sexos. A maioria dos pacientes experimentou aumento do bem estar físico e psíquico. A sensibilidade periférica à insulina, a porcentagem de gordura e a libido não sofreram alterações. Não houve efeitos colaterais.

Em outro estudo, o mesmo autor administrou 100 mg de DHEA ,via oral ,à noite à 8 homens e 8 mulheres durante 1 ano. Nas mulheres quadriplicou os níveis de androstenediona, testosterona e de dehidrotestosterona e no homem dobrou o de androstenediona. Os níveis de SHBG , globulina carregadora de hormônios sexuais, sofreu uma queda de 50% nas mulheres e não se modificou nos homens. Isto explica o grande aumento de androgenos nas mulheres e o aparecimento de pêlos no rosto de uma delas. Os níveis de gonadotrofinas permaneceram inalterados. Houve aumento da biodisponibilidade do IGF - I , aumento da massa magra e aumento da força muscular nos homens e nas mulheres , e diminuição da gordura corporal nos homens. As mulheres deste estudo já eram magras.

Labrie, usou o DHEA em 15 mulheres com idade entre 60 - 70 anos na forma percutânea.: uma aplicação diária de creme a 10 % pela manhã ,por 12 meses.

Não houve perda de peso, porem a espessura do tecido subcutâneo reduziu em 10 % e houve aumento de massa magra. Notou ainda:11% de queda na glicemia de jejum juntamente com 17% de redução dos níveis circulantes de insulina. Houve aumento da biodisponibilidade do IGF - I , diminuição das globulinas carregadoras de hormônios sexuais e as gonadotrofinas não sofreram alterações. O colesterol sofreu leve diminuição. O aumento dos androgenos provocou 73% de aumento da secreção sebácea. Na pós menopausa a produção de sebo diminui e este estudo mostrou a surpreendente restauração da função das glândulas sebáceas pelo DHEA em mulheres de até 70 anos de idade.

É interessante notar que o apetite e a ingestão calórica não se modificaram durante o estudo de 1 ano e mesmo assim a massa gordurosa diminuiu , mostrando que além de sua transformação em androgeno ou estrogeno o DHEA pode exercer efeitos diretos no tecido adiposo e muscular. De fato em roedores o DHEA emagrece pois possue, efeito termogênico, diminue o volume das células adiposas e inibe a glucose 6 fosfato desidrogenase e a lipoproteino lipase ( inibe a lipogenese).

Administrado no curto período de 28 dias e na dose altíssima de 1600 mg ,consegue diminuir a massa gordurosa de mulheres obesas na pós menopausa e também nas mulheres jovens.

A ação estrogênica do DHEA percutâneo foi observado por citologia vaginal: ele aumenta a síntese de estrogeno no epitélio vaginal.

A vantagem do DHEA sobre a reposição com estrogeno é que ele estimula o epitelio vaginal sem a maléfica proliferação do endometrio. Na verdade ele provoca atrofia das glândulas endometriais em todas as mulheres após 12 meses de tratamento , diminuindo assim o problema do câncer de endometrio. A administração de DHEA a mulheres com mais de 60 anos , aumenta significantemente a massa óssea.

A conclusão de Yen e Labrie, dois dos maiores estudiosos desta área : "A reposição com DHEA é o meio mais seguro e eficaz na melhoria da saúde e da qualidade de vida durante o envelhecimento".

DOENÇA CARDIOVASCULAR
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Diminuição dos níveis de DHEA se correlaciona com infarto do miocardio e aumento do risco de morte por doença cardiovascular no homem , porém existe muita controvésia pelo seguinte fator complicador: o álcool e os cigarros aumentam os níveis de DHEA nos homens e nas mulheres.

Em animais de experimentação, sabe-se que o DHEA inibe a aterosclerose coronariana, diminue a formação de placas em aorta de coelhos e diminui o crescimento e a diferenciação de fibroblastos em cultura de tecidos.

Em 206 pacientes com idade ao redor de 50 anos , verificou-se que o DHEA era menor nos pacientes com maior número de coronárias com obstrução superior a 50%.

O DHEA inibe a agregação plaquetária "in vitro" e 'in vivo', fator importante na melhoria do prognóstico das doenças cardíacas em geral .


SISTEMA IMUNE / INFECÇÕES VIRAIS
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O DHEA possue efeito imunomodulador tanto "in vivo" como "in vitro" nas doenças virais , incluindo
o HIV.

Na pós menopausa já foi observado o seu efeito imunoestimulante : 50 mg via oral por dia provoca aumento da atividade das células Natural Killer em 3 semanas de tratamento.

Em seres humanos com lupus eritematoso disseminado, que receberam 200 mg de DHEA , verificou-se melhoria dos sintomas , redução da necessidade de glicocorticoide e restauração da produção de IL - 1 por linfocitos T "in vitro" .

No homem idoso saudavel,50 mg ,via oral à noite por 20 semanas , aumenta a biodisponibilidade do IGF - 1 , e aumenta a função dos linfocitos T e B e das células Natural Killer.

Os monocitos possuem receptores para o DHEA , os quais aumentam a produção de
IL - 1 ,fator de necrose tumoral e a atividade da oxido nitrico sintetase.

Baixos níveis de DHEA tem sido encontrado em pacientes com câncer de mama e de
próstata e o DHEA exerce uma atividade anti oncogênica em uma série de modelos experimentais.

DEPRESSÃO
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O DHEA é um esteróide neuroativo. Em roedores ele é neurotrófico, excitatório, neuromodulador, aumenta a memória e diminui a agressividade.

O DHEA administrado à noite em seres humanos, aumenta o sono REM , sem interferir com as outras fases . O aumento do sono paradoxal é benéfico para a saúde mental e esta relacionado ao aumento da memória nas pessoas idosas e também à melhora da depressão.

Os níveis basais de DHEA se correlaciona diretamente com a performance da memória verbal , semântica, e das funções automáticas.

Vários trabalhos têm mostrado que o DHEA melhora o humor, a energia, a libido, a memória e o bem estar físico e psíquico tanto de pacientes clínicos como psiquiátricos. Em 6 pacientes com depressão maior e DHEA baixo com idade entre 50 e 70 anos, foram administrados 30 a 90 mg de DHEA, procurando-se atingir os níveis encontrados nos jovens. Constatou-se melhora da memória verbal e grande diminuição dos sintomas depressivos. Após a retirado do hormônio, houve retorno ao estado psiquiátrico prévio em 2 a 3 meses. Em 82 pacientes deprimidos graves, encontrou-se DHEA matutino muito baixo ( < 0.2ng/ml) e cortisol vespertino alto ( >0.59ng/ml).


Referências Bibliográficas
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1-Bellino,FL et als:Dehydroepiandrosterona (DHEA) and Aging.Annals of the New york Academy of Sciences.Vol:774,1995.
2-Labrie,F.Intracrinology.Mol.Cell.Endocrinol.78:c113-c118,,1991.
3-Yen,SSC et al:Effects ofreplacement dose of DHEA in man and woman of advancing age.
J.Clin.Endocrinol.Metab.59:551-555.1994.
4- Livros textos de Clínica Médica e Endocrinologia.

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